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Aulas presenciais da rede estadual do Ceará não voltam no dia 1º de outubro, diz secretário da Saúde


Governador autorizou ampliação de aulas presenciais no dia 19 deste mês. — Foto: SVM

Governador autorizou ampliação de aulas presenciais no dia 19 deste mês. 

As aulas presenciais da rede estadual do Ceará não vão retornar dia 1º de outubro, segundo o Secretário da Saúde do Estado, Carlos Roberto Martins Rodrigues Sobrinho, Dr. Cabeto. A informação foi anunciada pelo secretário na manhã desta terça-feira (29), e confirmada pela secretária estadual da Educação, Eliana Estrela.

“Isso vai ser decidido até sexta-feira. Evidentemente, temos que pesar a questão do transporte público, da infraestrutura das cidades, a situação de cada município. Teremos reunião do comitê e, aí sim, essas coisas ficam decididas”, disse o titular da Sesa.

No dia 19 deste mês, o governador Camilo Santana divulgou que a oferta de aulas presenciais seria ampliada em 1º de outubro para mais séries nas escolas da macrorregião de Fortaleza, em que as aulas já estão parcialmente autorizadas. Creches e pré-escolas da rede privada já estão com atividades presenciais. Atualmente, são permitidas aulas em mais quatro anos letivos, em escolas públicas e privadas.

Conforme Cabeto, um estudo está sendo feito para que ocorra um "retorno responsável". "Estamos ouvindo um pouco as secretariais. Durante essa semana, temos várias reuniões para entender diversos aspectos, em alguns municípios não temos indicadores como Fortaleza. Vamos fazer um balanço essa semana para termos o retorno mais responsável possível”, afirma o secretário.

Ainda de acordo com o secretário de saúde, as escolas estão sendo abastecidas com Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e está sendo realizado um diálogo com a comunidade escolar. "Estamos respeitando as condições sanitárias e avaliando cada escola e o que precisa avançar. Investimos bastante em EPIs, mas isso não significa que retornaremos no dia 1º. Nós estamos fazendo um estudo ainda, tudo isso é construído por meio do diálogo, ouvindo a comunidade escolar, gestores, professores, servidores, alunos, o conselho escolar e o grêmio estudantil, que representa de certa forma as escolas nesse momento", relata Cabeto.

Por G1 CE 

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