Campanha de vacinação contra poliomielite começa na segunda-feira (5) em 116 postos de Fortaleza
O público-alvo da campanha são as crianças entre um ano e cinco; confira horários.
Vacina contra a pólio é aplicada em gotas.
A campanha de vacinação contra a poliomielite se inicia nesta segunda-feira (5) em 116 postos de Fortaleza de forma gratuita. Com previsão para seguir até o dia 30 de outubro, o objetivo é que todas as crianças entre um e cinco anos possam atualizar os esquemas vacinais e receber duas gotinhas da vacina Pólio, capaz de proteger contra a paralisia infantil.
Em todos os postos, a vacina será disponibilizada das 7h30 às 18h30, de segunda à sexta-feira. Enquanto isso, aos sábados e domingos, das 8h às 16h30, as crianças poderão receber imunização nos postos de saúde Paulo Marcelo e Messejana. A meta, segundo o Ministério da Saúde, é alcançar a taxa de 95% de vacinação entre as crianças dessa faixa etária. No Ceará, a expectativa é de que 510.895 crianças sejam vacinadas.
Além disso, a multivacinação também estará disponível neste período. O intuito é colocar em dia a carteira de vacinação de crianças e adolescentes (0 a 14 anos, 11 meses e 29 dias). De acordo com informações da Secretaria Municipal da Saúde de Fortaleza, é importante que os pais levem o cartão de vacinação para atualização.
Paralisia
Desde de 1989 o Brasil não registra casos de Poliomielite. A doença é infectocontagiosa aguda, causada pelo Poliovírus, conhecido por ter gravidade extremamente variável. Por ser contraída na maioria das vezes durante a infância, a doença ficou conhecida como “paralisia infantil”.
Transmitida por água e alimentos contaminados, ou até mesmo pelo contato com uma pessoa infectada, a Poliomielite pode chegar a não despertar nenhum sintoma no infectado. No entanto, quando causa sintomas, a doença pode se apresentar por meio de febre, dor de cabeça, dor na garganta, diarreia, vômitos e espasmos.
Por conta da falta de registros da doença no País, o Brasil recebeu o certificado de erradicação do poliovírus selvagem autóctone pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).
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